quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Renault Clio III 1.5 dCi 85cv / VW Polo 1.6l TDI 90cv

Retirado do site da autohoje:

http://www.autohoje.com/index.php?option=com_content&task=view&id=76488&Itemid=365




Existe muita expectativa em redor da novidade Volkswagen, e, ao longo do primeiro dia de ensaio, começámos mesmo a apontar, no bloco, o número de vezes que ouvimos dizer “é um mini Golf!”. A estética não engana (tal como o algodão) e visto de frente o “pequeno” Polo é de facto uma espécie de “gémeo encolhido” do maior protagonista da casa germânica. Mas… será que isso é mau? Não! O Golf VI é um dos melhores automóveis do mercado e, nem que as parecenças sejam apenas físicas, existem já alguns pontos (psicológicos) marcados.

Esta quinta geração do Polo usa a nova plataforma do segmento “B” da casa, que já havia sido estreada pelo Skoda Fabia, e que serve também já o Seat Ibiza, mas, sob o capot, existe a estreia do novo bloco da família TDI, trata-se de um motor “common-rail” de 1,6 litros. Na gama Polo, existe com 75 cv, 90 cv ou 105 cv. No centro é que está a virtude e foi justamente o patamar de potência intermédio que ensaiámos hoje, logo aproveitando para marcar um encontro com o mais consensual de todos os utilitários da era que vivemos: o Clio.

O famoso utilitário Renault foi, de resto, também renovado, há um par de meses. Aceitou de bom grado um facelift expressivo (especialmente na secção dianteira) e agora, nesta versão Dynamique S (que nem é a mais cara), traz de série um sistema de navegação integrado na consola. A tal persuasão, junta o sempre pertinente, e virtuoso, motor 1.5 dCi de 85 cv.

O Clio tem vivido como o melhor da classe mas… agora chegou o tal “mini Golf”. Analisemos ponto por ponto os prós e contras!
Enumerando os dispositivos de segurança, o Polo agrada por trazer, sempre de série, controlo da pressão dos pneus e controlo de estabilidade, mas surpreende-nos ao pedir 697 euros pela inclusão das cortinas insufláveis. Já no Clio é ao contrário. Tais cortinas são tidas como “de série” e o ESP é que implica mais 300 euros. Existe, portanto, algum equilíbrio na oferta proposta. Empate nas garantias, montagem e pintura e ainda no volume das bagageiras. O Clio tem 288 litros e o Polo 280 litros, contando o germânico com a benesse de um fundo falso que permite acondicionar melhor a maioria dos objectos pequenos.

Passando ao habitáculo, a dizer que o Polo está maior, face ao passado, e é mais espaçoso que o Clio. A única crítica a apontar iria, talvez, para o facto de em altura estar mais baixo (tanto à frente como atrás) o que pode não ser bom para pessoas de estatura elevada. Já em termos de decoração, agrada muito. Evoca o Golf e convence pelo desenho e elevada robustez. Tem materiais bons e só peca pelo facto da parte superior das portas vir revestida num plástico humilde, em oposição ao material macio ao toque que o Clio apresenta.

Em solidez, “soou-nos” ser imune a ruídos. Também na posição de condução, o irmão Golf é relembrado. É que as amplitudes são quase idênticas e todos os ajustes permitem agradar a gregos e troianos. O volante merece também nota elevada. No Clio, falta maior amplitude à regulação do banco (está sempre muito alto) e a possibilidade de se poder ajustar o volante em profundidade (já que tal é opcional).

Passando aos testes dinâmicos, e começando logo por percurso de montanha, rasgados elogios terão que ser entregues ao Clio. É que, não obstante a direcção ser um pouco vaga e requerer hábito, a aderência do eixo dianteiro é surpreendente. Para sermos perfeitamente justos temos que dizer que acima do Clio, perante plataformas deste tamanho, só talvez… o Mini. É que a forma como permite inscrever (com enorme rigor), os nossos desejos, à entrada de cada curva, permite um entusiasmo muito raro de encontrar num utilitário. A corroborar todo este desempenho, está também um dos melhores controlos de estabilidade da classe, senão mesmo o melhor. Permissivo e sempre pronto a amparar na medida certa.

No Polo, o ESP também vigia ao longe, mas quando actua faz imenso estrépito, algo que quase assusta a “donzela” que vai à pendura. De resto, o novo VW quase se equipara ao Golf. Muito bem comportado marca pontos por tão intuitivo e fácil de perceber. A direcção é boa aliada e no geral também diverte. Em abono da verdade, apesar do Clio ser tudo aquilo que descrevemos, a realidade é que logo a seguir, na hierarquia dos mais bem comportados do segmento, está o Polo.

Já pela cidade, o VW é (no mínimo) o melhor! Comandos muito suaves, leves e (uma vez mais) 100% equiparáveis aos do Golf, para dar uma ideia justa da harmonia com que se deixa levar. Traz de série “hill-holder” para não descair em colinas e só a ligeira inércia até às 1500 rpm não o deixa distinguir-se do Clio ainda mais, no item “Condução”. É que o Renault, apesar de agradar pela óptima entrega a baixo regime, e linearidade geral, peca pelo tacto de travagem pouco progressivo e por um comando de caixa impreciso.

No Clio dCi de 105 cv, a caixa tem seis velocidades e é menos agressiva, sendo mais rigorosa a engrenar, mas nesta variante de 85 cv a caixa é o maior embaraço a bordo. A atenuar esta lamúria, o facto de ser um paradigma de conforto. Bons bancos e amortecimento sempre esforçado e capaz de rejeitar qualquer crítica. O Polo também traz bons bancos mas é sempre mais firme no pisar, especialmente atrás.

No binómio prestações/consumos, o que anda mais também implica gastos maiores. Apesar de pecar por ser menos redondo e linear, o 1.6 TDI é mais fogoso a acelerar do que o Clio. Porém, e por ter relações de caixa longas, não surpreende pela genica, e até perde em algumas recuperações, para o gaulês. É rápido q.b. para se desenvencilhar sempre bem mas... podia convencer melhor.

Já o Clio é mais lento mas tem melhor fôlego a baixo regime e ainda a perspectiva optimista de gastar menos em cidade. Aliás, em estrada ou auto-estrada ambos convencem por tão poupados, mas em percurso citadino o Polo revelou-se sempre menos contido. Talvez pela unidade ensaiada estar ainda tão pouco rodada ou talvez pelo facto de até às 1500 rpm demandar sempre o recurso à caixa de velocidades.
Em suma, o Clio ainda merece um lugar de destaque, mas o Polo revelou-se muito completo e capaz de ser o novo rei no trono do segmento, sendo praticamente bom em tudo. Em momento de dúvida, o VW marca ainda pontos por ser novidade absoluta ao passo que o Clio há de ter sucessor dentro de um par de anos.

Novos Motores VW e consumos

Retirado do site da autohoje

http://www.autohoje.com/index.php?option=com_content&task=view&id=76503&Itemid=360

Bluemotion: estratégia VW para os próximos 15 anos

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Segundo um estudo feito na Alemanha, a marca Bluemotion é a mais conhecida entre as que expressam valores ambientais. Daí que, a Volkswagen tenha resolvido lançar a sua estratégia de mobilidade sustentada para os próximos 15 anos em torno desta designação.

Assim, para além dos Polo, Golf e Passat Bluemotion, sobre os quais pode ler tudo na nossa edição de papel, a VW vai estender este programa a toda a sua gama sob o nome Bluemotion Technology.

A lista de modelos que podem ser equipados com este pack, bem como, os seus respectivos consumos médios e emissões, estão na lista que se segue:

Polo 1.6 TDI 3,7l/100km; 96g/km CO2
Golf 1.2 TSI 5,2l/100km; 121g/km CO2
Golf 1.6 TDI4,1l/100km; 107g/km CO2
Golf 1.6 TDI DSG4,2l/100km; 109g/km CO2
Golf Plus 1.2 TSI5,5l/100km; 126g/km CO2
Golf Plus 1.6 TDI4,3l/100km; 114g/km CO2
Golf Plus 1.6 TDI DSG4,3l/100km; 114g/km CO2
Golf Estate 1.2 TSI5,3l/100km; 123g/km CO2
Golf Estate 1.6 TDI4,2l/100km; 109g/km CO2
Golf Estate 1.6 TDI DSG4,3l/100km; 113g/km CO2
Caddy 1.9 TDI5,7l/km; 149g/km CO2
Touran 1.9 TDI5,4l/100km; 144g/km CO2
Eos 1.4 TSI6,2l/100km; 144g/km CO2
Scirocco 1.4 TSI6,0l/100km; 139g/km CO2
Passat 1.4 TSI5,9l/100km; 138g/km CO2
Passat 1.4 TSI DSG5,8l/100km; 136g/km CO2
Passat 1.6 TDI4,5l/100km; 118g/km CO2
Passat 2.0 TDI4,7l/100km; 124g/km CO2
Passat Estate 1.4 TSI 6,1l/100km; 142g/km CO2
Passat Estate 1.4 TSI DSG 6,0l/100km; 139g/km CO2
Passat Estate 1.6 TDI4,5l/100km; 119g/km CO2
Passat Estate 2.0 TDI4,8l/100km; 127g/km CO2
Passat CC 2.0 TDI4,9l/100km; 128g/km CO2
Tiguan 2.0 TDI5,3l/100km; 139g/km CO2
Tiguan 1.4 TSI6,7l/100km; 156g/km CO2
Sharan 2.0 TDI6,0l/100km; 159g/km CO2
Toaureg 3.0 TDI8,3l/100km; 219g/km CO2

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Comparações Golf VI, Peugeot 308 e Renault Megane

Retirado da Revista Automotor de Novembro 2009

http://www.automotor.xl.pt/1009/1900.shtm


Durante largos anos, o Volkswagen Golf debateu-se no mercado português com uma lacuna comercial de vulto: a ausência de um motor Diesel de menor cilindrada. Face aos seus principais rivais, munidos de unidades com capacidades entre 1,3 e 1,6 litros, este familiar alemão valia-se de motores com 2,0 litros, os quais implicavam, naturalmente, uma perda de competitividade comercial ao serem “excessivamente” taxados pela cilindrada.

Eis que a VW decidiu, finalmente, substituir o 2.0 TDI de 110 cv por um novo 1.6 TDI de 105 cv. Mas, ironia do destino, esta substituição ocorre após as alterações na política fiscal nacional, a qual passou a incidir também na emissões, relegando para um plano mais secundário a cilindrada.

O Golf 1.6 TDI de 105 cv não melhora em nada as emissões registadas pelo seu antecessor, por isso, os ganhos competitivos não são tão profundos como se poderiam imaginar. No entanto, isso não significa que esta nova versão não seja mais apelativa, pois consegue entrar mais facilmente num território de preços até agora dominado pelas sempre competitivas propostas francesas, casos do Renault Mégane 1.5 dCi de 105 cv e do Peugeot 308 1.6 HDi de 110 cv.


Em estrada aberta, o Golf 1.6 TDI impressiona pelo rolamento consistente, o que faz dele um excelente parceiro para viagens longas


Para este embate, mais do que justificado, o Golf 1.6 TDI surge com o seu nível de equipamento intermédio, o Confortline. Já o Mégane surge quase na sua máxima força, com o nível Dynamique S, enquanto que o Peugeot 308 não se faz rogado e apresenta-se na sua expressão de equipamento de topo: Sport.

Estética, construção, segurança
Em nossa opinião, a aparência exterior destas três propostas não merece ser factor de divisão. O Peugeot 308 é o que aposta num visual mais dinâmico, aproveitando os adereços estéticos, como a grelha desportiva e as aplicações cromadas, proporcionados pelo nível Sport. Mas, por outro lado é o modelo está há mais tempo no mercado com este formato ­visual, perdendo algum impacto estético.

O Renault Mégane procura seduzir pelas suas linhas mais sofisticadas, mas perdeu a irreverência da anterior geração. Já o Golf aposta num look clean e depurado, mas que também não prima pela originalidade. De qualquer forma, estes três contendores surgem com um visual moderno e consensual, que não coloca entraves ao seu potencial comercial.

A qualidade de construção destas três propostas está num patamar muito satisfatório para esta classe, mas, neste campo, há um modelo que se destaca. O Golf sempre beneficiou de uma boa reputação neste capítulo e a actual geração não desilude, sobressaindo pela boa qualidade do revestimento esponjoso que percorre todo o tablier, bem como pelos plásticos duros utilizados nas zonas inferiores, que são aceitáveis e pouco ásperos ao toque. A montagem revela um bom cuidado na ligação dos painéis, atenuando preocupações quanto a potenciais ruídos parasitas. Outro factor que merece distinção no modelo alemão é o som consistente e sólido que se ouve ao fechar as portas.

Os seus rivais de ocasião não conseguem ser tão completos nesta categoria, mas não ficam muito longe. Tanto o Mégane como o 308 dispõem de amplos revestimentos suaves de boa qualidade, que impressionam pela sua amplitude. No entanto, os plásticos duros colo­cados nas zonas mais escondidas do habi­táculo não são tão aceitáveis como os do seu rival alemão, e a montagem não merece tantos elogios, embora também não seja motivo para grandes preocupações ao nível de ruídos parasitas. Uma palavra para a decoração do interior do 308 que, embora não se ­superiorize ao do Mégane ao nível da construção, oferece aos ocupantes uma ambiente mais ­refinado e luminoso, fruto também do tecto panorâmico presente de série. A unidade avaliada do Mégane também dispunha de idêntica solução, mas como opcional (830 euros).


O Mégane 1.5 dCi mantém uma boa forma dinâmica, oferecendo ao condutor maior envolvimento na condução em traçado sinuoso
Ao avaliar os dispositivos de segurança disponíveis nestes três modelos não é possível detectar grandes lacunas, pois asseguram uma extensa lista de soluções passivas e activas. Mas o Mégane acaba por ficar para trás neste capítulo por não oferecer o airbag de joelhos para o condutor, solução presente de série nos seus dois rivais.

Conforto, habitáculo, equipamento
O conforto é, por norma, um território em que os modelos gauleses ditam as regras. Mas os dois exemplares da escola francesa presentes neste confronto revelam-se excepções à regra. Munidos de jantes de 17” de série, tanto Mégane como 308 não conseguem isolar totalmente o habitáculo de trepidações e vibrações quando se deparam com pavimentos irregulares.

Esta tendência mais saltitante dos modelos gauleses não é dramática, mas torna-se notória quando comparada com a maior eficácia das suspensões do Golf em absorver as irregularidades sem provocar grande comoção no habitáculo. Importa referir que o modelo alemão dispõe de série de jantes de 16”, as quais também contribuem para este “pisar” mais suave.

A avaliação da configuração do habitáculo destes modelos volta a ditar um empate técnico. A folga para as pernas nos bancos traseiros é bastante convincente em todos eles, permitindo a um adulto de estatura média ficar com os joelhos a cerca de um palmo das costas do banco dianteiro. A contagem dos espaços de arrumação para pequenos objectos revela pequenas divergências entre estes rivais, mas que não chegam para desempatar esta contenda.

Por exemplo, o Golf tem espaços de arrumação mais amplos e práticos de utilizar na zona dianteira, mas o mesmo já não se pode dizer na secção traseira, pois as bolsas laterais são as mais estreitas e o apoio de braços não dispõe de porta-copos. No 308 sucede exactamente o inverso, pois é o que oferece melhores soluções para os passageiros do banco traseiro, mas foi também aquele onde sentimos mais dificuldades para nos libertarmos dos comuns utensílios diários na zona dianteira, visto que os espaços disponíveis, apesar de amplos, ficam algo longe do raio de acção do condutor.

Já o Mégane fica num ponto intermédio em termos de espaço de arrumações, não conseguindo superar o Golf nos espaços disponíveis à frente e o 308 nas soluções propostas para os passageiros dos bancos traseiros. Por outro lado, o modelo francês é o que dispõem de uma capacidade de bagageira maior, superando em cerca de 20 litros as dos seus rivais, valor que não chega para marcar a diferença na pontuação final do habitáculo.


O 308 1.6 HDi não é o modelo mais emotivo de conduzir, mas cumpre com brio as funções familiares


A dotação de equipamento de série é mais completa no 308, distinguindo-se da dos seus rivais pela oferta do já referido tecto panorâmico em vidro, bem como da ligação para leitores mp3. No entanto, os seus opositores não estão desprovidos de itens exclusivos: o Mégane é o único com vidros traseiros escurecidos, enquanto que o Golf responde com a presença do alarme e dos faróis de nevoeiro com iluminação de berma. Estas exclusividades do Mégane e do Golf podem não ser tão valiosas como as do 308, mas acabam por evitar que o familiar francês supere o montante de euros estipulado para o ponto de vitória no capítulo do equipamento.

Posto de condução, comportamento
A forma como o condutor assume o seu posto de comando é facilitada pelas múltiplas regulações oferecidas por estes três modelos, que se equivalem neste aspecto. No entanto, o Golf e o Mégane são os que menos requerem regulações, acolhendo o condutor de uma forma mais natural e intuitiva, graças a uma boa disposição dos pedais e dos principais instrumentos.

Já o 308 foi aquele em que perdemos mais tempo a encontrar a posição de condução ideal, tornando-se mais complicado encontrar um equilíbrio entre os pedais e a altura do assento. Além disso, também não foi fácil habituarmo-nos ao volumoso volante do Peugeot.

O desempenho dinâmico destes familiares não deslumbra os amantes de uma condução mais empenhada, mas também não é esse o seu objectivo. O Golf destaca-se pelo seu rolamento muito consistente e equilibrado e pela boa eficácia em traçados sinuosos, reagindo sempre de forma natural e previsível.

O Mégane é um pouco mais reactivo que o Golf em trajectórias apertadas, mas oferece um rolamento menos consistente em estrada aberta, notando-se mais as trepidações do asfalto. Esta tendência mais trepidante também se nota no 308, com a agravante de o Peugeot ser o menos emotivo dos três em traçados sinuosos, penalizado também por uma direcção pouco comunicativa, o que lhe vale a última posição na avaliação dinâmica.



Com o tecto panorâmico em vidro, o interior ganha outra iluminação. O espaço, a qualidade de construção, a elevada insonorização e um nível de conforto ímpar convidam a fazer quilómetros. A abertura da mala é bipartida

Performances e consumos
O desempenho dos motores turbodiesel que animam estes três rivais é satisfatório para uma utilização regular, mas está longe de deslumbrar. O Golf é o único dos três que recorre a uma caixa manual de cinco velocidades, o que acaba por desvirtuar os valores das recuperações face às praticadas pelos seus rivais munidos com transmissões manuais de seis velocidades. O novo motor da VW distingue-se também da concorrência pelo seu nível de ruído e vibrações muito contido, oferecendo-lhe uma suavidade invejável para uma unidade Diesel com esta arquitectura e capacidade.

Feitas as contas, as diferenças entres estes motores são poucas e não motivam uma distinção clara na pontuação, pois todos eles exibem uma energia aceitável para cumprir o habitual circuito urbano, mas não conseguem esconder um desempenho esforçado quando se deparam com situações mais exigente, obri­gando o condutor a baixar de relação sempre que isso ocorre. O cálculo dos consumos também se pauta pelo equilíbrio, tendo todos eles registado médias muito aceitáveis, que variam entre 6,0 l/100 km e 6,5 l/100 km.



Com abordagens estéticas diferentes, estes três familiares exibem uma aparência moderna e consensual, mas que não origina a sensação de “amor” à primeira vista
Conclusão
O novo VW Golf 1.6 TDI Confortline acaba por se sagrar como justo vencedor desta contenda a três, pois, ao igualar os seus dois

rivais nos capítulos do preço e do equipamento oferecido de série, mostra ser a proposta mais completa e mais cuidada da ­classe ao nível da qualidade de construção, configuração do habitáculo e compromisso entre conforto e dinâmica.

O Mégane 1.5 dCi Dynamique S consegue garantir o segundo posto na classificação ­final, destacando-se do seu eterno concorrente ­francês pelos seus bons atributos dinâmicos. O preço deste Renault é também o mais simpático dos três, ficando marginalmente ­abaixo dos 25 500 euros, mas a diferença fica ­também abaixo do valor estipulado para a vitória ­neste capítulo.

Já o Peugeot 308 1.6 HDi Sport continua a mostrar excelentes argumentos familiares e padrões de segurança elevados, afirmando-se como uma opção equilibrada, mas que não consegue marcar verdadeiramente a diferença para os seus dois rivais de ocasião.