quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Mini Countryman One D





A Mini apresentou recentemente seu primeiro modelo com quatro portas e com mais de quatro metros. Chama-se Mini Countryman e pretende ser o SUV da marca.

O Countryman é 400 mm mais comprido que o Mini «normal» e 200 mm maior que o Clubman, chegando aos 4100 mm de comprimento. Estará disponível em versões 4×2 e 4×4 e todos com motorizações 1.598 CC: três a gasolina e duas diesel, com potências que oscilam entre os 90 e os 184 cavalos. Tanto o Cooper S Countryman como o Cooper D Countryman estarão disponíveis, opcionalmente, com um sistema de tracção integral permanente denominado «Mini All4».

No interior, o Countryman terá capacidade para acomodar quatro ou cinco ocupantes - a opção de três lugares traseiros não terá custos adicionais , enquanto a bagageira varia entre os 350 e os 1170 litros. Bancos traseiros tem capacidade de adaptar a cada ocupante, permitindo mover para frente ou mais para trás. Bagadeira tem ainda opção de retirar fundo pra por mais objectos em profundidade.

Em relação ao seu Motor o versão testada foi Mini Countryman One D com 90cv com motor já feito pela Bmw, a nivel de andamento este novo motor tem mais desportivismo, tanto na aceleração como em sonorização, os interiores encontram com maior capacidade, ouve algum cuidado da parte da mini para não usar tantos plásticos, mas mesmo assim ainda não foi suficiente.
Carro continua a lembrar um karting, mas perdendo em curva para seu concorrente o Audi a1, por não ter sistema xds que funciona como um sistema autoblocante electrónico, não dando ao condutor tanta segurança em curva.

Este motor 1.6 também traz as suas vantagens. É um motor económico, equipado com uma caixa de seis velocidades, relações curtas, que acaba por elevar o regime de rotação do motor, não é ruidoso, mas o som e bem mais desportivo.
Toda a gama já se encontra com sistema start-stop.

Será sempre icon de nome!
Mini é sempre Mini


Em relação aos preços não se pode considerar barato
Apartir de 24.750€ para diesel e 22.900 versão a gasolina

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Audi A1 1.6 TDI 105 CV Advance








Novo Audi A1, é um carro que convence não só pelo tamanho, como na qualidade de interiores, mostrando uma construção de boa qualidade e materiais interiores do melhor que se pode encontrar nesta gama, mesmo comparando com outras classes acima. Seu carácter desportista, só nos lembra um kart, quanto mais andamos mais queremos andar.



Num primeiro contacto, o seu comportamento dinâmico directo e rigoroso farão as delícias dos amantes automobilistas, a Mini tem razões para ficar preocupada com este pequeno carro de elevado estatuto.




Algumas Características:
Motor 4 cilindros em linha,1598cm3, injecção directa commom rail, turbo Potência 105 cv/4400 rpm Binário 250 N.m/1500-2500 rpm Transmissão Dianteira, caixa manual de 5 vel. Peso 1140 kg Mala 270 litros Depósito 45 litros Velocidade Máxima 190 km/h Aceleração 0-100 km/h 10,5 seg. Consumo médio 3,9 l/100 km Emissões CO2 103 g/km Consumo médio Volante 6,1 l/100 km Autonomia Volante 738 km


"A plataforma e o chassis do novo VW Polo dão ao pequeno Audi A1 de 3,95 m de comprimento, o aspecto bem proporcionado e o espaço habitável suficiente que também encontramos no utilitário da VW."


Em relação a posição de condução, bem enquadrada com um volante pequeno e desportivo ajuda o condutor a desfrutar cada curva no A1, jantes de serie 16 com pneus de largura 215, seu interior com bons acabamentos, plásticos não são exagerados apenas estes são mais duros junto a pega das portas e em baixo da consola central, com vários comportamentos para arrumação.
Demonstra grande vitalidade nas respostas e uma disponibilidade bastante interessante, especialmente acima das 1500 rpm, em curva este pequeno utilitário deixa-nos deslumbrar com a sua direcção directa e muito precisa, tornando carro muito estável e sempre na sua máxima segurança. A caixa é precisa apenas com um percurso mais longo do que Vw golf e o audi a4, os seus travões encaixam dentro do desportivismo tornando muito fiáveis.




Os preços começam nos 19 mil euros para a versão a gasolina com menor cilindrada e nível de equipamento mais baixo (Advance, que já inclui todos os elementos considerados necessários para satisfazer a maioria dos utilizadores, sem esquecer o controlo electrónico de estabilidade.



A versão 1.4 TFSi começa nos 22 mil euros, enquanto o 1.6 TDi se inicia nos 23 mil euros. A caixa de 7 velocidades automática S Tronic de dupla embraiagem está disponível no 1.4 TFSi (122 CV) por mais 1500 euros."

Fonte:audi.pt
"Todos os motores do Audi A1 estão equipados com a eficiente tecnologia de injecção directa e turbo-compressor. Este conceito de economia, juntamente com a unidade modular de eficiência, que integra inúmeras tecnologias inovadoras, confere a estes motores uma força poderosa associada a consumos baixos.

Sistema de recuperação
Através do aumento da tensão no alternador nas desacelerações e travagens, é possível transformar a energia cinética das rodas em energia eléctrica. Esta energia é armazenada na bateria e permite diminuir a carga do alternador na aceleração seguinte.


Sistema Start-Stop
O sistema Start-Stop permite reduzir o consumo de combustível. Ao parar num semáforo vermelho, basta colocar a caixa em ponto morto para que o motor se desligue. Assim que a embraiagem é accionada, o motor volta a arrancar de forma silenciosa, confortável e rápida. O sistema Start-Stop pode ser também combinado com a caixa S tronic de 7 velocidades.


S tronic
A caixa de dupla embraiagem da Audi combina o conforto de uma caixa automática com o dinamismo e eficiência de uma caixa manual. As transições de mudanças realizam-se em centésimos de segundo, com extrema rapidez e comodidade, sem quebra na força de tracção. A caixa S tronic de 7 relações pesa apenas 70 kg, contribuindo para uma maior redução do peso do veículo. As duas embraiagens multidisco funcionam sem fornecimento de óleo próprio, o que aumenta o já de si elevado grau de rendimento da caixa de velocidades. A alimentação de energia da unidade de comando electro-hidráulica processa-se de acordo com a situação do momento.




Computador de bordo com programa de eficiência
O computador de bordo com programa de eficiência está associado ao sistema de informação para o condutor. Para além de exibir os valores de consumo, este sistema fornece recomendações para um estilo de condução mais eficiente. A apresentação do indicador da mudança em maiores dimensões mostra ao condutor que, em termos de eficiência, é necessário engrenar uma outra mudança. Uma outra função fornece informações sobre os sistemas consumidores de energia que estão activados, como por exemplo, o ar condicionado ou o desembaciador do vidro traseiro, bem como sobre os respectivos valores de consumo de energia.

Um concentrado de prazer: O chassis ágil e desportivo do Audi A1 posiciona-o no topo da sua classe. Na cidade, numa estrada secundária ou em auto-estrada, o Audi A1 proporciona um indescritível prazer de condução, graças à regulação desportiva do amortecimento, à equilibrada distribuição de peso pelos dois eixos e à direcção directa que permite uma agilidade de referência.

Chassis: agilidade e precisão
O Audi A1, dotado de tracção dianteira, é um veículo desportivo no segmento dos automóveis compactos. Altamente preciso e ágil na cidade, o Audi A1 apresenta um comportamento firme e equilibrado nas estradas secundárias, além de ser muito confortável em auto-estrada. Estes atributos resultam de um chassis extremamente eficiente, graças à generosa largura de vias e à distribuição ideal do peso pelos dois eixos. Durante o desenvolvimento do Audi A1, os engenheiros da Audi dedicaram especial atenção à distribuição da carga entre os eixos. A distância de 81 centímetros desde o pára-choques dianteiro até ao centro do eixo dianteiro, parece extraordinariamente curta. Dependendo da motorização escolhida, a repartição do peso é de 61 a 63% para o eixo dianteiro, um valor baixo para um veículo compacto.


Direcção assistida: resposta directa e precisa
Com uma relação de direcção de 14,8:1, a direcção assistida reage espontaneamente aos comandos da direcção e proporciona um comportamento desportivo. Devido à elevada relação de direcção, o ângulo de viragem não ultrapassa os 10,6 metros. Estes factores conferem ao Audi A1 uma agilidade e destreza ímpares, quer numa condução em cidade quer em estradas sinuosas.
"




Resumindo:
Um pequeno utilitário que se transforma num grande desportista quando assim queremos.
Espaço atrás não e muito mais serve perfeitamente

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Opel Astra 1.7 CDTI / Renault Mégane 1.5 dCi / VW Golf 1.6 TDI

Retirado da Autohoje


É difícil falar da Opel sem pensar na fase conturbada por que passou a filial europeia da GM. Felizmente, tudo acabou em bem e a confusão no topo parece não ter afectado o normal decorrer do trabalho, na base. O novo Astra é um modelo muito importante para a marca, na sua luta eterna contra o arqui-rival Golf, pela supremacia do mercado europeu. Tanto mais que, em certos mercados como o português, a luta não se resume a um duelo mas inclui também o Mégane.

Pode dizer-se, sem grande margem de erro, que a maioria dos leitores do Autohoje se fazem deslocar num carro deste segmento e grande parte deles num Golf, Astra ou Mégane. Por isso juntamos as motorizações Diesel mais relevantes para o nosso mercado, o 1.7 CDTI, 1.5 dCi e 1.6 TDI e fomos à procura da resposta para a pergunta: quem manda neste segmento?

TACO A TACO
Basta começar a comparar estes três modelos em detalhe para perceber que as respectivas marcas conhecem muito bem os produtos umas das outras. Por exemplo nos dispositivos de segurança, as diferenças fazem-se apenas pelo airbag de joelho para o condutor que só o Golf tem e pelos airbags laterais nas portas de trás, que só o Opel oferece. O Golf faz justiça à sua fama quando se olha com atenção para as junções dos painéis móveis da carroçaria e neles se encontram as folgas mais estreitas e mais consistentes. Mas, na mala, o Opel inova com o FlexFloor. Trata-se de um fundo falso dobrável ao meio e que pode ser colocado em três alturas, uma delas nivelada com a boca de carga. Nos outros é preciso ultrapassar sempre o “degrau” entre o fundo da mala e a boca de carga. Passando para o interior, o espaço que medimos nos lugares traseiros revela a surpresa de o maior carro por fora não o ser também por dentro.

O Astra tem menos espaço habitável que o Golf, por este ter linhas exteriores mais “quadradas”. A linha descendente do tejadilho na traseira, que o Astra e o Mégane têm, prejudica a entrada e saída de passageiros. É preciso cuidado com a cabeça. Ainda no interior, o Opel oferece uma série de porta-objectos muito úteis, mostrando que, finalmente, alguma marca percebeu uma necessidade tão básica como esta.

A VW percebeu outra coisa, há muito tempo: que a percepção de qualidade é fundamental para impressionar a clientela. O Golf tem a maior quantidade de plásticos macios e, mesmos os duros, têm um acabamento mate que lhe dá um aspecto superior aos do Mégane e Astra. O Opel testado é a versão Cosmo, a que se adicionam a navegação, jantes de 18’’, FlexRide, Bluetooth e sensores de estacionamento. O Golf é um simples Confortline. O nível Luxe do Mégane fica acima do Golf mas abaixo do Astra testado.

AO VOLANTE
As três posições de condução têm boas amplitudes de regulação, seja do banco seja do volante. O Golf tem contudo um melhor apoio lateral nas costas e o Astra sai penalizado pela posição recuada da alavanca da caixa. Quanto à insonorização, nem é preciso andar muitos quilómetros em auto-estrada para perceber de imediato que o motor 1.6 TDI é, de longe, o mais silencioso. De tal forma que até deixa ouvir um certo ruído de rolamento.

No Mégane é o 1.5 dCi que se faz ouvir e no Astra, são sobretudo os ruídos aerodinâmicos. Nada de grave, em nenhum dos três. Não fazer mudanças radicais tem a vantagem de se poder optimizar as soluções conhecidas. É isso que se sente no Golf assim que se arranca. A direcção tem o peso certo a baixa velocidade e a alta; a caixa é um exemplo de precisão e os pedais são muito fáceis de modular.

No Mégane, o pedal de travão é demasiado sensível e no Astra a caixa podia ser mais suave. Depois há a questão fundamental da visibilidade. Por terem um desenho exterior mais moderno, Mégane e Astra têm uma zona vidrada lateral e traseira mais pequena, o que penaliza a visão para trás. Os pára-brisas mais inclinados também dificultam mais a visibilidade porque avançam os pilares dianteiros.
No Astra a situação é minorada com a presença de pequenos vidros triangulares laterais. O opcional FlexRide do Astra permite escolher entre três modos: Auto, Tour e Sport que fazem variar o “peso” da direcção, a sensibilidade do acelerador e a firmeza da suspensão. No modo Tour, a suspensão do Astra é a mais tolerante com os pisos degradados mas não se distancia muito do Golf, que surge aqui com uma suspensão convencional.

O Mégane é um pouco mais brusco, quando se passa na mesma rua esburacada. Numa estrada com muitas curvas o Mégane brilha pela agilidade, pela rapidez com que entra em curva e pela entrada suave do ESP, que não se desliga acima dos 50 Km/h. No entanto, em piso degradado, o Mégane perde um pouco a compostura. O Golf é o oposto. Não será tão incisivo, adorna mais mas tem um desempenho mais consistente, independentemente do estado do piso. O ESP é um pouco mais brusco.

Quanto ao Astra, a primeira sensação é a de uma plataforma sobredimensionada face à potência disponível. Sinal disso é o facto de ser o único onde o ESP se pode desligar mas onde essa opção acaba por não fazer grande diferença. Os limites do Astra são os mais altos mas não tem a agilidade do Mégane. O que tem é uma postura muito “madura” sobre todos os tipos de piso, mostrando que a combinação entre a suspensão traseira com tirantes de Watt e o FlexRide é muito boa.

Nas acelerações, o Astra é o único a descer da barreira dos 11 segundos nos 0/100 Km/h. Já nas recuperações, ficam patentes as misérias e as glórias de cada um. O mais decepcionante é mesmo o 1.6 TDI. Abaixo das 2000 rpm o motor VW é demasiado amorfo e o problema é que a caixa só tem cinco relações e longas, o que significa que se passa muito tempo com a mão direita na alavanca, sobretudo em cidade. O Mégane está no pólo oposto.

O motor reage ao mínimo movimento do pedal da direita, fazendo avançar o Renault pelas ruas da cidade como se tivesse um motor com o dobro da cilindrada. O 1.7 CDTI da Opel é já um veterano. A sua resposta a baixos regimes não é brilhante mas chega para deixar para trás o novíssimo 1.6 TDI, sobretudo em modo Sport. É contudo o mais ruidoso e o que transmite mais vibração ao habitáculo. Nota-se também que o Astra é o mais pesado dos três, mas a maior potência acaba por equilibrar as performances.

Em auto-estrada, depois de ultrapassada a fatídica barreira das 2000 rpm, todos os modelos se comportam bem mas é claro que, aqui, os 125 cv do Astra tem alguma vantagem sobre os 105 cv do Golf e os 110 cv do Mégane. Na travagem, os pneus mais largos, de maior diametro e mais desportivos do Astra permitem-lhe valores de imobilização mais curtos. Quanto à questão dos consumos, o Golf continua a dominar, mostrando aqui quais foram as prioridades da marca.

Em cidade, a diferença para os outros dois é clara. Resta referir as questões económicas, que passam por intervalos de manutenção iguais, e por níveis de emissões de dióxido de carbono ligeiramente mais penalizantes para o Astra. No valor de retoma, a julgar pelas gerações antecessoras, é de prever que o Golf se continue a manter ligeiramente à frente do Astra e Mégane.

Quanto ao preço, considerando as unidades ensaiadas tal qual nos foram cedidas, a vantagem vai toda para o Golf, que deixa o Mégane em segundo lugar e o Astra Cosmo, equipado com vários opcionais, como o mais caro deste comparativo.




Vw Golf 1.6 Tdi 105 CV Highline



Em construção ...

A subida de qualidade dos materiais é evidente, com utilização de Borracha macia em grande parte do tablier e portas. O aspecto geral um ambiente de boa qualidade, dentro do que o Grupo VW apresenta.

O Golf, um nível de habitabilidade maior, tanto para os passageiros dos lugares traseiros como para a mala, que continua a ser uma das maiores do segmento. Mas a maior novidade é o motor 1.6 TDI de 105 cv que substitui o 1.9 TDI de igual potência.

Se a suavidade de funcionamento está claramente em crescendo, o 1.6 TDI está longe de ter a mesma resposta pronta do 1.9 TDI abaixo das 2000 rpm e, acima deste regime, não impressiona o condutor com a descarga de binário que o 1.9 TDI habituou várias gerações.

Na prática, isto obriga o condutor a usar mudanças curtas com maior frequência, em muitas situações do trânsito no dia-a-dia, em via rápida a caixa torna-se um pouco longa, uma caixa de 6 velocidades ou DGS de 7 seria o recomendado. O que, por si só não é um problema, pois a caixa continua com um manuseamento muito fácil e preciso. A posição de condução está bem centrada com o volante e pedais.
O 1.6 TDI ,está mas com mais equipamento de serie: Rádio touchscreen com leitor de cartões sd e entrada aux para usar qualquer leitor de mp3, ar condicionado automático dual zone, bancos desportivos com combinação alcantra e tecido, volante em pele, juntamente com alavanca de velocidades, compartimentos de arrumação. Jantes de Serie 17 com pneus 225/45 não deixando o seu comportamento prejudicado, sensores a frente e atrás com possibilidade de ver no rádio, alarme, retrovisor com anti encadeamento, sensores de luzes e chuva automático, porta luvas refrigerado, espelhos e retrovisores eléctricos . E anuncia um consumo médio de 4,5 l/100 Km contra os 4,9 do anterior 1.9 TDI que também emitia mais CO2, 130g antes e 119g agora.


Consumos em via rápida entre os 5 e os 7 litros.

Carro encontra-se com quase 700 kilometros media geral ronda os 7 litros, conforto 5 estrelas, barulhos no habitáculo quase nulos.
Posição de condução e habituação muito boa, alguns angulos cortam a visibilidade para manobras mais exigentes sensores tornam essa tarefa mais fácil.

Único senão, um pouco de falta de potência nas rotações baixas, e muita distração com rádio touchscreen heheh

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Renault Clio III 1.5 dCi 85cv / VW Polo 1.6l TDI 90cv

Retirado do site da autohoje:

http://www.autohoje.com/index.php?option=com_content&task=view&id=76488&Itemid=365




Existe muita expectativa em redor da novidade Volkswagen, e, ao longo do primeiro dia de ensaio, começámos mesmo a apontar, no bloco, o número de vezes que ouvimos dizer “é um mini Golf!”. A estética não engana (tal como o algodão) e visto de frente o “pequeno” Polo é de facto uma espécie de “gémeo encolhido” do maior protagonista da casa germânica. Mas… será que isso é mau? Não! O Golf VI é um dos melhores automóveis do mercado e, nem que as parecenças sejam apenas físicas, existem já alguns pontos (psicológicos) marcados.

Esta quinta geração do Polo usa a nova plataforma do segmento “B” da casa, que já havia sido estreada pelo Skoda Fabia, e que serve também já o Seat Ibiza, mas, sob o capot, existe a estreia do novo bloco da família TDI, trata-se de um motor “common-rail” de 1,6 litros. Na gama Polo, existe com 75 cv, 90 cv ou 105 cv. No centro é que está a virtude e foi justamente o patamar de potência intermédio que ensaiámos hoje, logo aproveitando para marcar um encontro com o mais consensual de todos os utilitários da era que vivemos: o Clio.

O famoso utilitário Renault foi, de resto, também renovado, há um par de meses. Aceitou de bom grado um facelift expressivo (especialmente na secção dianteira) e agora, nesta versão Dynamique S (que nem é a mais cara), traz de série um sistema de navegação integrado na consola. A tal persuasão, junta o sempre pertinente, e virtuoso, motor 1.5 dCi de 85 cv.

O Clio tem vivido como o melhor da classe mas… agora chegou o tal “mini Golf”. Analisemos ponto por ponto os prós e contras!
Enumerando os dispositivos de segurança, o Polo agrada por trazer, sempre de série, controlo da pressão dos pneus e controlo de estabilidade, mas surpreende-nos ao pedir 697 euros pela inclusão das cortinas insufláveis. Já no Clio é ao contrário. Tais cortinas são tidas como “de série” e o ESP é que implica mais 300 euros. Existe, portanto, algum equilíbrio na oferta proposta. Empate nas garantias, montagem e pintura e ainda no volume das bagageiras. O Clio tem 288 litros e o Polo 280 litros, contando o germânico com a benesse de um fundo falso que permite acondicionar melhor a maioria dos objectos pequenos.

Passando ao habitáculo, a dizer que o Polo está maior, face ao passado, e é mais espaçoso que o Clio. A única crítica a apontar iria, talvez, para o facto de em altura estar mais baixo (tanto à frente como atrás) o que pode não ser bom para pessoas de estatura elevada. Já em termos de decoração, agrada muito. Evoca o Golf e convence pelo desenho e elevada robustez. Tem materiais bons e só peca pelo facto da parte superior das portas vir revestida num plástico humilde, em oposição ao material macio ao toque que o Clio apresenta.

Em solidez, “soou-nos” ser imune a ruídos. Também na posição de condução, o irmão Golf é relembrado. É que as amplitudes são quase idênticas e todos os ajustes permitem agradar a gregos e troianos. O volante merece também nota elevada. No Clio, falta maior amplitude à regulação do banco (está sempre muito alto) e a possibilidade de se poder ajustar o volante em profundidade (já que tal é opcional).

Passando aos testes dinâmicos, e começando logo por percurso de montanha, rasgados elogios terão que ser entregues ao Clio. É que, não obstante a direcção ser um pouco vaga e requerer hábito, a aderência do eixo dianteiro é surpreendente. Para sermos perfeitamente justos temos que dizer que acima do Clio, perante plataformas deste tamanho, só talvez… o Mini. É que a forma como permite inscrever (com enorme rigor), os nossos desejos, à entrada de cada curva, permite um entusiasmo muito raro de encontrar num utilitário. A corroborar todo este desempenho, está também um dos melhores controlos de estabilidade da classe, senão mesmo o melhor. Permissivo e sempre pronto a amparar na medida certa.

No Polo, o ESP também vigia ao longe, mas quando actua faz imenso estrépito, algo que quase assusta a “donzela” que vai à pendura. De resto, o novo VW quase se equipara ao Golf. Muito bem comportado marca pontos por tão intuitivo e fácil de perceber. A direcção é boa aliada e no geral também diverte. Em abono da verdade, apesar do Clio ser tudo aquilo que descrevemos, a realidade é que logo a seguir, na hierarquia dos mais bem comportados do segmento, está o Polo.

Já pela cidade, o VW é (no mínimo) o melhor! Comandos muito suaves, leves e (uma vez mais) 100% equiparáveis aos do Golf, para dar uma ideia justa da harmonia com que se deixa levar. Traz de série “hill-holder” para não descair em colinas e só a ligeira inércia até às 1500 rpm não o deixa distinguir-se do Clio ainda mais, no item “Condução”. É que o Renault, apesar de agradar pela óptima entrega a baixo regime, e linearidade geral, peca pelo tacto de travagem pouco progressivo e por um comando de caixa impreciso.

No Clio dCi de 105 cv, a caixa tem seis velocidades e é menos agressiva, sendo mais rigorosa a engrenar, mas nesta variante de 85 cv a caixa é o maior embaraço a bordo. A atenuar esta lamúria, o facto de ser um paradigma de conforto. Bons bancos e amortecimento sempre esforçado e capaz de rejeitar qualquer crítica. O Polo também traz bons bancos mas é sempre mais firme no pisar, especialmente atrás.

No binómio prestações/consumos, o que anda mais também implica gastos maiores. Apesar de pecar por ser menos redondo e linear, o 1.6 TDI é mais fogoso a acelerar do que o Clio. Porém, e por ter relações de caixa longas, não surpreende pela genica, e até perde em algumas recuperações, para o gaulês. É rápido q.b. para se desenvencilhar sempre bem mas... podia convencer melhor.

Já o Clio é mais lento mas tem melhor fôlego a baixo regime e ainda a perspectiva optimista de gastar menos em cidade. Aliás, em estrada ou auto-estrada ambos convencem por tão poupados, mas em percurso citadino o Polo revelou-se sempre menos contido. Talvez pela unidade ensaiada estar ainda tão pouco rodada ou talvez pelo facto de até às 1500 rpm demandar sempre o recurso à caixa de velocidades.
Em suma, o Clio ainda merece um lugar de destaque, mas o Polo revelou-se muito completo e capaz de ser o novo rei no trono do segmento, sendo praticamente bom em tudo. Em momento de dúvida, o VW marca ainda pontos por ser novidade absoluta ao passo que o Clio há de ter sucessor dentro de um par de anos.

Novos Motores VW e consumos

Retirado do site da autohoje

http://www.autohoje.com/index.php?option=com_content&task=view&id=76503&Itemid=360

Bluemotion: estratégia VW para os próximos 15 anos

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Segundo um estudo feito na Alemanha, a marca Bluemotion é a mais conhecida entre as que expressam valores ambientais. Daí que, a Volkswagen tenha resolvido lançar a sua estratégia de mobilidade sustentada para os próximos 15 anos em torno desta designação.

Assim, para além dos Polo, Golf e Passat Bluemotion, sobre os quais pode ler tudo na nossa edição de papel, a VW vai estender este programa a toda a sua gama sob o nome Bluemotion Technology.

A lista de modelos que podem ser equipados com este pack, bem como, os seus respectivos consumos médios e emissões, estão na lista que se segue:

Polo 1.6 TDI 3,7l/100km; 96g/km CO2
Golf 1.2 TSI 5,2l/100km; 121g/km CO2
Golf 1.6 TDI4,1l/100km; 107g/km CO2
Golf 1.6 TDI DSG4,2l/100km; 109g/km CO2
Golf Plus 1.2 TSI5,5l/100km; 126g/km CO2
Golf Plus 1.6 TDI4,3l/100km; 114g/km CO2
Golf Plus 1.6 TDI DSG4,3l/100km; 114g/km CO2
Golf Estate 1.2 TSI5,3l/100km; 123g/km CO2
Golf Estate 1.6 TDI4,2l/100km; 109g/km CO2
Golf Estate 1.6 TDI DSG4,3l/100km; 113g/km CO2
Caddy 1.9 TDI5,7l/km; 149g/km CO2
Touran 1.9 TDI5,4l/100km; 144g/km CO2
Eos 1.4 TSI6,2l/100km; 144g/km CO2
Scirocco 1.4 TSI6,0l/100km; 139g/km CO2
Passat 1.4 TSI5,9l/100km; 138g/km CO2
Passat 1.4 TSI DSG5,8l/100km; 136g/km CO2
Passat 1.6 TDI4,5l/100km; 118g/km CO2
Passat 2.0 TDI4,7l/100km; 124g/km CO2
Passat Estate 1.4 TSI 6,1l/100km; 142g/km CO2
Passat Estate 1.4 TSI DSG 6,0l/100km; 139g/km CO2
Passat Estate 1.6 TDI4,5l/100km; 119g/km CO2
Passat Estate 2.0 TDI4,8l/100km; 127g/km CO2
Passat CC 2.0 TDI4,9l/100km; 128g/km CO2
Tiguan 2.0 TDI5,3l/100km; 139g/km CO2
Tiguan 1.4 TSI6,7l/100km; 156g/km CO2
Sharan 2.0 TDI6,0l/100km; 159g/km CO2
Toaureg 3.0 TDI8,3l/100km; 219g/km CO2

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Comparações Golf VI, Peugeot 308 e Renault Megane

Retirado da Revista Automotor de Novembro 2009

http://www.automotor.xl.pt/1009/1900.shtm


Durante largos anos, o Volkswagen Golf debateu-se no mercado português com uma lacuna comercial de vulto: a ausência de um motor Diesel de menor cilindrada. Face aos seus principais rivais, munidos de unidades com capacidades entre 1,3 e 1,6 litros, este familiar alemão valia-se de motores com 2,0 litros, os quais implicavam, naturalmente, uma perda de competitividade comercial ao serem “excessivamente” taxados pela cilindrada.

Eis que a VW decidiu, finalmente, substituir o 2.0 TDI de 110 cv por um novo 1.6 TDI de 105 cv. Mas, ironia do destino, esta substituição ocorre após as alterações na política fiscal nacional, a qual passou a incidir também na emissões, relegando para um plano mais secundário a cilindrada.

O Golf 1.6 TDI de 105 cv não melhora em nada as emissões registadas pelo seu antecessor, por isso, os ganhos competitivos não são tão profundos como se poderiam imaginar. No entanto, isso não significa que esta nova versão não seja mais apelativa, pois consegue entrar mais facilmente num território de preços até agora dominado pelas sempre competitivas propostas francesas, casos do Renault Mégane 1.5 dCi de 105 cv e do Peugeot 308 1.6 HDi de 110 cv.


Em estrada aberta, o Golf 1.6 TDI impressiona pelo rolamento consistente, o que faz dele um excelente parceiro para viagens longas


Para este embate, mais do que justificado, o Golf 1.6 TDI surge com o seu nível de equipamento intermédio, o Confortline. Já o Mégane surge quase na sua máxima força, com o nível Dynamique S, enquanto que o Peugeot 308 não se faz rogado e apresenta-se na sua expressão de equipamento de topo: Sport.

Estética, construção, segurança
Em nossa opinião, a aparência exterior destas três propostas não merece ser factor de divisão. O Peugeot 308 é o que aposta num visual mais dinâmico, aproveitando os adereços estéticos, como a grelha desportiva e as aplicações cromadas, proporcionados pelo nível Sport. Mas, por outro lado é o modelo está há mais tempo no mercado com este formato ­visual, perdendo algum impacto estético.

O Renault Mégane procura seduzir pelas suas linhas mais sofisticadas, mas perdeu a irreverência da anterior geração. Já o Golf aposta num look clean e depurado, mas que também não prima pela originalidade. De qualquer forma, estes três contendores surgem com um visual moderno e consensual, que não coloca entraves ao seu potencial comercial.

A qualidade de construção destas três propostas está num patamar muito satisfatório para esta classe, mas, neste campo, há um modelo que se destaca. O Golf sempre beneficiou de uma boa reputação neste capítulo e a actual geração não desilude, sobressaindo pela boa qualidade do revestimento esponjoso que percorre todo o tablier, bem como pelos plásticos duros utilizados nas zonas inferiores, que são aceitáveis e pouco ásperos ao toque. A montagem revela um bom cuidado na ligação dos painéis, atenuando preocupações quanto a potenciais ruídos parasitas. Outro factor que merece distinção no modelo alemão é o som consistente e sólido que se ouve ao fechar as portas.

Os seus rivais de ocasião não conseguem ser tão completos nesta categoria, mas não ficam muito longe. Tanto o Mégane como o 308 dispõem de amplos revestimentos suaves de boa qualidade, que impressionam pela sua amplitude. No entanto, os plásticos duros colo­cados nas zonas mais escondidas do habi­táculo não são tão aceitáveis como os do seu rival alemão, e a montagem não merece tantos elogios, embora também não seja motivo para grandes preocupações ao nível de ruídos parasitas. Uma palavra para a decoração do interior do 308 que, embora não se ­superiorize ao do Mégane ao nível da construção, oferece aos ocupantes uma ambiente mais ­refinado e luminoso, fruto também do tecto panorâmico presente de série. A unidade avaliada do Mégane também dispunha de idêntica solução, mas como opcional (830 euros).


O Mégane 1.5 dCi mantém uma boa forma dinâmica, oferecendo ao condutor maior envolvimento na condução em traçado sinuoso
Ao avaliar os dispositivos de segurança disponíveis nestes três modelos não é possível detectar grandes lacunas, pois asseguram uma extensa lista de soluções passivas e activas. Mas o Mégane acaba por ficar para trás neste capítulo por não oferecer o airbag de joelhos para o condutor, solução presente de série nos seus dois rivais.

Conforto, habitáculo, equipamento
O conforto é, por norma, um território em que os modelos gauleses ditam as regras. Mas os dois exemplares da escola francesa presentes neste confronto revelam-se excepções à regra. Munidos de jantes de 17” de série, tanto Mégane como 308 não conseguem isolar totalmente o habitáculo de trepidações e vibrações quando se deparam com pavimentos irregulares.

Esta tendência mais saltitante dos modelos gauleses não é dramática, mas torna-se notória quando comparada com a maior eficácia das suspensões do Golf em absorver as irregularidades sem provocar grande comoção no habitáculo. Importa referir que o modelo alemão dispõe de série de jantes de 16”, as quais também contribuem para este “pisar” mais suave.

A avaliação da configuração do habitáculo destes modelos volta a ditar um empate técnico. A folga para as pernas nos bancos traseiros é bastante convincente em todos eles, permitindo a um adulto de estatura média ficar com os joelhos a cerca de um palmo das costas do banco dianteiro. A contagem dos espaços de arrumação para pequenos objectos revela pequenas divergências entre estes rivais, mas que não chegam para desempatar esta contenda.

Por exemplo, o Golf tem espaços de arrumação mais amplos e práticos de utilizar na zona dianteira, mas o mesmo já não se pode dizer na secção traseira, pois as bolsas laterais são as mais estreitas e o apoio de braços não dispõe de porta-copos. No 308 sucede exactamente o inverso, pois é o que oferece melhores soluções para os passageiros do banco traseiro, mas foi também aquele onde sentimos mais dificuldades para nos libertarmos dos comuns utensílios diários na zona dianteira, visto que os espaços disponíveis, apesar de amplos, ficam algo longe do raio de acção do condutor.

Já o Mégane fica num ponto intermédio em termos de espaço de arrumações, não conseguindo superar o Golf nos espaços disponíveis à frente e o 308 nas soluções propostas para os passageiros dos bancos traseiros. Por outro lado, o modelo francês é o que dispõem de uma capacidade de bagageira maior, superando em cerca de 20 litros as dos seus rivais, valor que não chega para marcar a diferença na pontuação final do habitáculo.


O 308 1.6 HDi não é o modelo mais emotivo de conduzir, mas cumpre com brio as funções familiares


A dotação de equipamento de série é mais completa no 308, distinguindo-se da dos seus rivais pela oferta do já referido tecto panorâmico em vidro, bem como da ligação para leitores mp3. No entanto, os seus opositores não estão desprovidos de itens exclusivos: o Mégane é o único com vidros traseiros escurecidos, enquanto que o Golf responde com a presença do alarme e dos faróis de nevoeiro com iluminação de berma. Estas exclusividades do Mégane e do Golf podem não ser tão valiosas como as do 308, mas acabam por evitar que o familiar francês supere o montante de euros estipulado para o ponto de vitória no capítulo do equipamento.

Posto de condução, comportamento
A forma como o condutor assume o seu posto de comando é facilitada pelas múltiplas regulações oferecidas por estes três modelos, que se equivalem neste aspecto. No entanto, o Golf e o Mégane são os que menos requerem regulações, acolhendo o condutor de uma forma mais natural e intuitiva, graças a uma boa disposição dos pedais e dos principais instrumentos.

Já o 308 foi aquele em que perdemos mais tempo a encontrar a posição de condução ideal, tornando-se mais complicado encontrar um equilíbrio entre os pedais e a altura do assento. Além disso, também não foi fácil habituarmo-nos ao volumoso volante do Peugeot.

O desempenho dinâmico destes familiares não deslumbra os amantes de uma condução mais empenhada, mas também não é esse o seu objectivo. O Golf destaca-se pelo seu rolamento muito consistente e equilibrado e pela boa eficácia em traçados sinuosos, reagindo sempre de forma natural e previsível.

O Mégane é um pouco mais reactivo que o Golf em trajectórias apertadas, mas oferece um rolamento menos consistente em estrada aberta, notando-se mais as trepidações do asfalto. Esta tendência mais trepidante também se nota no 308, com a agravante de o Peugeot ser o menos emotivo dos três em traçados sinuosos, penalizado também por uma direcção pouco comunicativa, o que lhe vale a última posição na avaliação dinâmica.



Com o tecto panorâmico em vidro, o interior ganha outra iluminação. O espaço, a qualidade de construção, a elevada insonorização e um nível de conforto ímpar convidam a fazer quilómetros. A abertura da mala é bipartida

Performances e consumos
O desempenho dos motores turbodiesel que animam estes três rivais é satisfatório para uma utilização regular, mas está longe de deslumbrar. O Golf é o único dos três que recorre a uma caixa manual de cinco velocidades, o que acaba por desvirtuar os valores das recuperações face às praticadas pelos seus rivais munidos com transmissões manuais de seis velocidades. O novo motor da VW distingue-se também da concorrência pelo seu nível de ruído e vibrações muito contido, oferecendo-lhe uma suavidade invejável para uma unidade Diesel com esta arquitectura e capacidade.

Feitas as contas, as diferenças entres estes motores são poucas e não motivam uma distinção clara na pontuação, pois todos eles exibem uma energia aceitável para cumprir o habitual circuito urbano, mas não conseguem esconder um desempenho esforçado quando se deparam com situações mais exigente, obri­gando o condutor a baixar de relação sempre que isso ocorre. O cálculo dos consumos também se pauta pelo equilíbrio, tendo todos eles registado médias muito aceitáveis, que variam entre 6,0 l/100 km e 6,5 l/100 km.



Com abordagens estéticas diferentes, estes três familiares exibem uma aparência moderna e consensual, mas que não origina a sensação de “amor” à primeira vista
Conclusão
O novo VW Golf 1.6 TDI Confortline acaba por se sagrar como justo vencedor desta contenda a três, pois, ao igualar os seus dois

rivais nos capítulos do preço e do equipamento oferecido de série, mostra ser a proposta mais completa e mais cuidada da ­classe ao nível da qualidade de construção, configuração do habitáculo e compromisso entre conforto e dinâmica.

O Mégane 1.5 dCi Dynamique S consegue garantir o segundo posto na classificação ­final, destacando-se do seu eterno concorrente ­francês pelos seus bons atributos dinâmicos. O preço deste Renault é também o mais simpático dos três, ficando marginalmente ­abaixo dos 25 500 euros, mas a diferença fica ­também abaixo do valor estipulado para a vitória ­neste capítulo.

Já o Peugeot 308 1.6 HDi Sport continua a mostrar excelentes argumentos familiares e padrões de segurança elevados, afirmando-se como uma opção equilibrada, mas que não consegue marcar verdadeiramente a diferença para os seus dois rivais de ocasião.